No embate das idéias e dos escritos,
deparo-me com a contradição que pauta o fazer no cotidiano.
Não é de idéias que vivemos, nem é a escrita que garante o SER.
A vida é constante busca daquilo que DEVO -SER.
Mas ao escrever e idealizar
encontro-me com tradições que se buscam
nos ideais e nos fazeres do Viver por um DEVIR
que se expande na Corporeidade do Existir.
Não existo porque penso, nem penso porque existo .
Sentindo, entendo a existência
que em mim só faz sentido na vida do pensamento
sendo eu mesma, em verso e prosa, o pensar do sentimento.
"Sinto-Existo-Penso"na Circularidade experimentada
de que meu Corpo se alimenta,
na busca de outros embates desconstruindo empates
que se perdem no confronto, apenas por terem um ponto.
E se meu Corpo experimenta... é na dança e no canto
que de mim me torno consciente,
seja a musica expressão da tristeza
e o canto seja um lamento,
pois quando danço, minha dor se sintoniza com o prazer que há de vir
ao desmanchar a dicotomia de sofrer por mal ou bem,
Ou será por bem e mal?
( Porto Alegre,24/01/2016)
Nenhum comentário:
Postar um comentário