segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O tecido da rede


        

Rede!
Pra que te quero, oh! Rede.
             Pra que te tenho, oh! Rede.
Rede!
            Pra que te sirvo, oh! Rede.
Rede!
            Pra que preciso, oh! Rede.
Rede!
          Por que me tens, oh! rede.
Rede, Oh! Rede.
Não repita o passado
Em que eu, peixe pequeno, fui tirada
Do aquário protegido e cuidado
Para ser jogada
 no tanque dos tubarões
E tu, oh! Rede,
não estava lá pra me ofertar o teu fio
para que eu tecesse a malha protetora
da luta e da conquista.
E tu, oh! Rede,
Atribuíste, a mim, a culpa por eu ter sido devorada.




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